A VOZ QUE LIBERTA
Basta de grilhões que prendem o ser,
Do que se tem, do que se quer esquecer.
Basta da sombra que apaga o viver,
Eu quero a luz, eu quero renascer.
Liberdade que pulsa na pele e no ar,
Na ida breve e no voltar a sonhar.
Liberdade que queima, que faz ecoar
O canto forte de quem quer mudar.
Quero soltar o meu próprio ‘EU’,
Esse prisioneiro que já se perdeu.
Na dominação, cega, sem véu,
Que tudo rouba, que nada deu.
Basta do silêncio imposto e cruel,
Que cala a alma e faz dela um papel.
Que apaga cores, seca o céu,
Eu quero vida, eu quero um troféu.
Basta de medo, basta sofrer,
Basta da dor que insiste em crescer.
Quero voz, quero poder,
Quero ser livre para amanhecer.
Tatiana Pereira Tonet
Enviado por Tatiana Pereira Tonet em 23/05/2025
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