Textos

FRAGMENTOS
Sinto falta das páginas lidas,
Dos jantares leves, das almas queridas,
Dos risos em torno de ideias no ar,
Dos sonhos que vinham sem hora pra acabar.

Já nem me lembro do que me fazia,
Ser inteira em minha poesia.
Que vida é essa que passa, severa,
E deixa no corpo uma dor que não erra?

Labuta diária, cruel sentença,
Fadiga que cala, oprime, dispensa.
Negam meu ser, sufocam meu canto,
E sigo a rotina vestida de pranto.

A saudade é um sonho que mora distante,
Um brilho esquecido, um sol delirante.
E a labuta, essa pedra que não me abandona,
É a dura verdade que me aprisiona.
Tatiana Pereira Tonet
Enviado por Tatiana Pereira Tonet em 27/05/2025
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