Amo o que é belo.
A música, a filosofia, a poesia — e a minha vida.

Música, arte singela que pulsa e encanta,
desperta luz na alma cansada e aflita,
som que embala risos, acalma as dores,
e colore a vida com doces sabores.

Filosofia, razão que tateia o infinito,
busca sentido no caos e no mito.
É voz que questiona, alma que pensa,
faro que guia quando a dúvida é imensa.

Poesia, prazer que não cabe em medida,
alento sublime nas dores da vida.
Verso que toca onde o mundo não vê,
transforma a queda em flor que renasce e crê.

Amo minha vida — inteira, única e bonita,
mesmo nas sombras, sempre forte e bendita.
Respiro agora a sabedoria sutil
de quem aprende a ser rio, leve e gentil.

Vivo na promessa do futuro possível,
onde o incerto caminha com o crível.
É ele que sopra coragem e emoção,
mistura sutil de medo e paixão.

Tudo é belo, efêmero e sentido —
maravilhosamente humano,
genuinamente vivo.