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ADEUS À LABUTA
Adeus à labuta, que a vida é curta,
Adeus ao cansaço que a alma aperta.
Adeus à rotina, que já não me encaixa,
Adeus ao tempo que o relógio desfaça.

Adeus aos dias presos na mesma dança,
Adeus à espera vã, sem esperança.
Adeus à pressa que rouba o sorriso,
Adeus ao peso, ao medo, ao improviso.

Adeus? Não, é só um breve adejar,
Na verdade, um “até logo” a brilhar.
Um passo calmo rumo ao que renasce,
O sol que nasce e a noite que passe.

Adeus ao que cansa, ao que não me guia,
Até logo ao medo, à triste monotonia.
Abraço o novo, a calma, a leveza,
A vida é curta — vou viver com certeza.

Tatiana Pereira Tonet
Enviado por Tatiana Pereira Tonet em 30/05/2025
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